Hábitos alimentares se formam na infância; pais devem aproveitar para acostumar corretamente os filhos
Crianças não nascem predispostas a comer este ou aquele alimento. Elas comem o que aprenderam a comer, seja com os pais, com os familiares ou na escola --maiores influências do nascimento à pré-adolescência.
"Os pais normalmente acostumam mal os filhos. Ao invés de dar a eles verduras e legumes, dão guloseimas. Vão sempre pelas soluções mais fáceis", afirma o pediatra Maurício Lobosco Werneck, do Cepog (Centro Ortopédico e Pediátrico de Guaratinguetá). "O mais importante é a educação alimentar, é orientar. Dar alimentos sem forçar, sem brigar e sem fazer chantagem."
Para a nutricionista Rita de Cássia Cicerone, 44 anos, do Sesi (Serviço Social da Indústria) de São José dos Campos, os hábitos alimentares se formam na infância. "Na hora de comer, a criança imita os pais", explicou ela.
Por isso, segundo Rita, é difícil mudar costumes alimentares de adolescentes que não foram educados para a boa alimentação desde a infância. "O esforço é dobrado para mudar maus hábitos alimentares."
A vendedora Priscila Rocha Lima, 23 anos, reconhece as dificuldades que tem para ensinar as filhas gêmeas a comer bem. Com 4 anos de idade, as irmãs Samara e Suzana já começam a escolher os alimentos preferidos, normalmente doces, achocolatados e iogurtes.
"Elas comem pouco e são difíceis de aceitar verduras, legumes e frutas. Tenho que negociar muito até rendê-las", conta a mãe, que luta para trocar o refrigerante (preferência das meninas) pelo suco. "Chego a distraí-las diante da TV para que elas comam sem questionar quais alimentos estão no prato", revelou Priscila.
"Os pais normalmente acostumam mal os filhos. Ao invés de dar a eles verduras e legumes, dão guloseimas. Vão sempre pelas soluções mais fáceis", afirma o pediatra Maurício Lobosco Werneck, do Cepog (Centro Ortopédico e Pediátrico de Guaratinguetá). "O mais importante é a educação alimentar, é orientar. Dar alimentos sem forçar, sem brigar e sem fazer chantagem."
Para a nutricionista Rita de Cássia Cicerone, 44 anos, do Sesi (Serviço Social da Indústria) de São José dos Campos, os hábitos alimentares se formam na infância. "Na hora de comer, a criança imita os pais", explicou ela.
Por isso, segundo Rita, é difícil mudar costumes alimentares de adolescentes que não foram educados para a boa alimentação desde a infância. "O esforço é dobrado para mudar maus hábitos alimentares."
A vendedora Priscila Rocha Lima, 23 anos, reconhece as dificuldades que tem para ensinar as filhas gêmeas a comer bem. Com 4 anos de idade, as irmãs Samara e Suzana já começam a escolher os alimentos preferidos, normalmente doces, achocolatados e iogurtes.
"Elas comem pouco e são difíceis de aceitar verduras, legumes e frutas. Tenho que negociar muito até rendê-las", conta a mãe, que luta para trocar o refrigerante (preferência das meninas) pelo suco. "Chego a distraí-las diante da TV para que elas comam sem questionar quais alimentos estão no prato", revelou Priscila.
NATURAL - O caminho humano do útero materno à terceira idade é marcado pela alimentação. Não há escapatória. Então, pais e mães devem começar a pavimentar esta "estrada" com o melhor "asfalto" que encontrarem. "A regra básica é procurar alimentos naturais", resume a nutricionista Rita.
Até os seis meses de idade, os bebês só precisam do leite materno. Depois disso, pode-se começar a introduzir sucos de frutas --sem adição de açúcar ou mel-- em pequenas quantidades e sempre variando as frutas. Entre 7 e 8 meses de idade, os bebês já podem ingerir pequenos pedaços de frutas e até recebê-las nas mãos.
A papinha salgada também começa a ser dada nesta fase. "A papa não deve ser batida no liquidificador, mas amassada com garfo", diz Rita.
Pode-se acrescentar pedaços de batata, inhame, cará, mandioca, legumes amarelos (cenoura e abóbora), legumes verdes (vagem, chuchu e abobrinha), cereal (arroz, aveia e fubá), verduras (folha de escarola e couve) e carnes (frango, miúdos e fígado de galinha).
O importante, lembra a nutricionista, é fazer papas com sabores diferenciados. "Já é um treino para o nosso prato feito de cada dia", disse Rita.
A partir dos nove meses, aos poucos a criança pode começar a comer a mesma comida da família, mesmo que ela ainda não tenha dentes. É do contato com alimentos sólidos que a dentição vai sendo desenvolvida.
Na opinião de Rita, a família deve evitar dar à criança frituras, alimentos industrializados e temperos fortes até pelo menos 2 anos de idade.
A nutricionista sugere treinar as crianças desta fase a manipular talheres. "A criança que tem autonomia no alimentar aceita melhor os alimentos", disse.
Entre 4 e 7 anos, Rita aconselha os pais a pôr os filhos em contato com os alimentos, seja em hortas, na cozinha ou até no supermercado. "É fundamental a criança conhecer os alimentos e começar a ter intimidade com eles."
A papinha salgada também começa a ser dada nesta fase. "A papa não deve ser batida no liquidificador, mas amassada com garfo", diz Rita.
Pode-se acrescentar pedaços de batata, inhame, cará, mandioca, legumes amarelos (cenoura e abóbora), legumes verdes (vagem, chuchu e abobrinha), cereal (arroz, aveia e fubá), verduras (folha de escarola e couve) e carnes (frango, miúdos e fígado de galinha).
O importante, lembra a nutricionista, é fazer papas com sabores diferenciados. "Já é um treino para o nosso prato feito de cada dia", disse Rita.
A partir dos nove meses, aos poucos a criança pode começar a comer a mesma comida da família, mesmo que ela ainda não tenha dentes. É do contato com alimentos sólidos que a dentição vai sendo desenvolvida.
Na opinião de Rita, a família deve evitar dar à criança frituras, alimentos industrializados e temperos fortes até pelo menos 2 anos de idade.
A nutricionista sugere treinar as crianças desta fase a manipular talheres. "A criança que tem autonomia no alimentar aceita melhor os alimentos", disse.
Entre 4 e 7 anos, Rita aconselha os pais a pôr os filhos em contato com os alimentos, seja em hortas, na cozinha ou até no supermercado. "É fundamental a criança conhecer os alimentos e começar a ter intimidade com eles."
Outra questão a ser questionada... Geralmente pais obesos significa filhos obesos, então mamães o 1º passo é observar o seus hábitos alimentares para que seus filhos tenham hábitos alimentares saudáveis também...
e ainda mais... eu quando criança nunca gostei de berinjela e nem jilo... mais por ver varias vezes minha mãe comendo, uma vez resolvi experimentar e acabei gostando
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