Não se pode falar de educação sem amor...

A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar
para mudar o mundo. Os filhos tornan-se para os pais, segundo a educação que
recebem, uma recompensa ou um castigo. Educar é crescer. E crescer é viver.
Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra...


domingo, 1 de maio de 2011

MÃES ABANDONAM FILHOS



É triste essa realidade, acho que nada justifica o abandono de um filho muitas vezes colocando em risco a vida da criança, essa semana vimos vários casos de mulheres que cometeram esse ato de crueldade com sua própria cria, não estou aqui para julgar ninguém, só queria lembrar que existe varias familias que gostariam muito de adotar uma criança, para essas mãe seria muito mais viável dar a criança para adoção.


 Médicos  apontaram as duas principais causas para esse tipo de abandono. A primeira é a depressão pós-parto, um processo bioquímico e hormonal presente no corpo da mulher e responsável por fazer com que ela perca o afeto à criança e a outras coisas comumente alegres. A segunda é a psicose puerperal. Neste caso os fatores genéticos são indicadores de que a mulher poderá, por exemplo, agir com violência demasiada contra seu bebê.
Para Giancarlo Spizzirri, médico psiquiatra da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), na situação de depressão, a mulher “passa a atentar contra a própria vida, perde a auto-estima e fica com o humor baixo”. No caso da psicose puerperal, “a mulher perde a noção da realidade e chega a pensar que a criança ou o bebê é uma ameaça contra ela”.
Segundo o psiquiatra, essa situação limítrofe surge quando a pessoa não tem um equilíbrio pessoal. “Para que uma mulher faça isso (abandonar ou matar o próprio filho), é preciso que o relacionamento social e interpessoal dela seja caracterizado pela abominação ou crítica. A sociedade não busca entender o que se passa com essa mulher, e a condena, julga”, afirma Spizzirri.
A questão social também foi levantada pela ginecologista obstetra do Hospital das Clínicas Ana Lúcia Cavalcanti. Para ela, a pressão da família para que a mulher seja mãe é muito grande e, em muitos casos, isso contrapõe diretamente a vontade da mulher em querer a maternidade. “Essas mulheres que abandonam ou matam suas crianças são mulheres sofridas, que vivem na pobreza e são submetidas a um relacionamento submisso”, afirma.
Segundo Ana Lúcia, a mulher tem tendência maior a ser depressiva do o homem. “A progesterona é um fator agravante, principalmente no pós-parto. Mas isso não é apenas um problema médico. Os fatores culturais são também muito fortes na formação da personalidade da mulher. Na questão da maternidade, você pode ser mãe e ser feliz, mas pode ser mãe e não ser feliz.”
Para a  ginecologista, a maternidade também é um processo burocrático. "É preciso entender, antes de tudo, a mulher como mulher e, depois, a mulher como mãe. Nada justifica um ato como esse (de violência contra um bebê), mas a sociedade impõe a mulher como mãe, sublime e um anjo, e também a coloca como uma Eva, impura. A sociedade julga antes de conhecer a pessoa. Ela passa a não ter importância suficiente sem o filho e isso não está correto.”
 Hoje existe tantos modos de evitar uma gravidez que chega a ser absurdo q uma mulher que já foi mãe inúmeras vezes ainda não tenha aprendido a evitar, eu fui mãe solteira, e apesar da minha pouca idade jamais pensei em abortar ou a abandonar minha filha, eu nem sabia muito o que era ser mãe, algumas pessoas diziam que eu brincava de boneca com minha recem-nascida, e de fato era, a unica coisa que eu tinha certeza ( mesmo abandonada pelo pai da minha filha), que eu a amava e que daria minha vida por ela...

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