Não se pode falar de educação sem amor...

A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar
para mudar o mundo. Os filhos tornan-se para os pais, segundo a educação que
recebem, uma recompensa ou um castigo. Educar é crescer. E crescer é viver.
Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra...


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Adolescentes: Como entende-los

NÃO É FÁCIL SER PAI... TAMPOUCO ADOLESCENTE!
 
Os adolescentes são crianças em transição. Eles não são jovens adultos. Suas necessidades, inclusive as emocionais, são infantis. Um dos erros mais comuns dos pais, professores e outros, com respeito aos adolescentes, é considerá-los como pequenos adultos. E não são poucos os pais que hoje em dia, negligenciam as necessidades infantis de seus filhos adolescentes como: sentir amor e aceitação. De serem cuidados e de saber que alguém gosta realmente deles.
 
Na verdade são tantas mudanças hormonais e comportamentais que da pra pirar qualquer pai ou mãe.


Nada como a boa e velha conversa, aconselha a psicóloga. Ela garante que o diálogo mostrará ao jovem que ele sempre terá um porto seguro em casa. “Os pais devem compreender que se trata de uma fase do desenvolvimento necessária e inevitável, para que seus filhos possam se tornar verdadeiramente adultos. É preciso que os pais cheguem numa boa medida de estabelecimento entre limites e liberdades

Apesar dos alardes, não é todo mundo que passa por essa fase difícil. Enquanto existem os rebeldes sem causa, há também aqueles que enfrentam as mudanças de maneira mais calma ou mais reclusa. “Cada um viverá a sua ‘revolução particular’ com as armas que dispõe, ou seja, tudo será vivido de acordo com as experiências acumuladas e vividas no contexto familiar, individual e social”, finaliza a psicóloga.

Sucesso escolar não depende de recompensas e sim de elogios!

Elogios valem mais que mil presentes
 
 
 
Ganhar presentes é muito bom, de pessoas que gostamos então nem se fala. Mas, na verdade, acostumamos tanto em demonstrar carinho, afeto e reconhecimento com lembranças e coisas materiais que nos esquecemos de valores importantes que muitas vezes são mais valiosos que o luxo do embrulho ou do valor material.

Qual o pai ou mãe nunca começou o dia prometendo algo aos filhos ou logo fazendo trocas do tipo: “lhe dou isto se você fizer aquilo” ou “se você se comportar bem com a vovó lhe dou um presente” e ainda, o mais comum –“se você tirar boas notas pode escolher o que você quiser”? E é aí que se pretende chegar. Nos desafios impostos à aprendizagem e no estímulo que a muito vem sendo camuflados por combinações de presentes, passeios ao shopping, aos dias de besteira, enfim, padrões que inconscientemente podem promover o fracasso escolar, o mau rendimento na aprendizagem e principalmente a perda de valores que precisam ser apreciados desde a infância.

As novas descobertas, as conquistas, a mudança de uma série para outra, por exemplo, podem provocar medo e insegurança na criança, isso gera conflitos como a incompetência, o fracasso e o medo de castigo. Dessa forma, como obter melhora e sucesso das crianças sem uso convencional de “presentes” ou recompensas? Como incentivar e fazê-las buscar a autonomia e entender que aprender e “tirar boas notas” fazem parte do processo educativo escolar e familiar? Já que não se pode prometer presentes pelo sucesso que é sua obrigação, como afirma o Dr. Içami Tiba (médico psiquiatra).

Haja vista que toda pessoa gosta de participar, e com a criança não é diferente, atribuir pequenas tarefas, mostrar a importância da conquista, de alcançar metas, é estímulo, é desejo crescente de fazer e bem fazer. E ao final de cada tarefa, mesmo que não esteja convencionalmente correta, aprecie, faça uso da arte de ELOGIAR. Todo mundo gosta de elogios, seu filho (a) se sentirá bem, perceberá que é capaz e terá desejo de aprender. E esse mesmo desejo impregnado de boa vontade, adjetivado por elogios no lugar de broncas e castigos, pode ser tornar o melhor aliado na busca da aprendizagem e do sucesso escolar. 

Por Giuliano Freitas
Graduado em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
 

Criança tem que se sujar -Mania de limpeza pode atrapalhar o desenvolvimento da criança.

Quando as crianças passam a freqüentar escolas, normalmente algumas mães reclamam da sujeira e das manchas de tinta, massinha ou terra em suas roupas.
Se a escola não possui ou não exige o uso do uniforme é bom que as mães separem algumas roupas para dar maior liberdade aos pequenos.
Quando a escola exige o uniforme, é bom adquirir uma quantidade suficiente para que dê tempo de lavá-los e deixá-los em boas condições de uso.
Os pais devem ser compreensivos quanto a isso, pois é muito difícil para a professora impedir que os alunos se sujem, já que tem atividades que envolvem o uso das tintas, argila, massinha, além de brincar no parquinho de areia ou mesmo mexer numa horta.
Crianças precisam brincar muito, pois o processo ensino-aprendizagem acontece nas relações que elas estabelecem com seus amigos e professores, numa troca de diálogos e experiências que são saudáveis para sua vida.
Nesse momento tão gostoso, ter que se preocupar em cuidar da roupa e em não se sujar pode deixar a criança inibida, causando-lhe problemas de ordem emocional.
Pais que tem mania de limpeza e de organização excessiva podem passar essa mania para os filhos, fazendo com que os mesmos comportem-se da mesma forma diante de alguma coisa que, aparentemente, não esteja tão limpa ou arrumada.
Essas crianças sofrem muito, pois se sentem pressionadas a deixar de lado atividades que seriam prazerosas para sua vida, para ficarem sentadas, quietas ou observando outras crianças se divertindo.
É importante que pais e educadores fiquem atentos quanto a essas atitudes, pois podem estar indicando que algo não vai bem, causando-lhe neuroses e sérios problemas.
Uma criança pode tornar-se extremamente tímida, por sentir medo de se sujar, para não levar bronca dos pais, criando uma sensação de insegurança quanto às brincadeiras, passando a ter medo de se expor e de ser julgado pelos mesmos.
Outro problema pode ser por sentir que os pais não valorizam as coisas que ela consegue fazer, aquilo que ela produz. Aos poucos vai internalizando que só os agrada quando está quieta e limpa, passando a procurar manter sempre essas atitudes ou levando-o ao extremo, com maus comportamentos e atitudes de rebeldia, a fim de chamar a atenção dos mesmos.
Assim, é importante que as crianças tenham liberdade para brincar, pois as brincadeiras que sujam são muito saudáveis e levam ao desenvolvimento e ao equilíbrio emocional, além de criar anticorpos que o ajudarão a manter uma boa saúde.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Amigo Imaginário


A maioria das crianças entre três e cinco anos cria um amigo imaginário. O amigo imaginário ou invisível, como é popularmente conhecido, funciona como uma espécie de recurso para os pequenos compreenderem e elaborarem todos os sentimentos de alegria e tristeza que despertam nessa idade.

Quem nunca se deu conta de falar sozinho, discutir determinados assuntos consigo mesmo ou agir como se houvesse uma outra pessoa presente ao seu lado? Com certeza uma grande parte da população já viveu uma situação semelhante a essa. Se isso muitas vezes acontece na fase adulta, saiba que também pode ocorrer na infância. Nesse caso, há uma explicação de fundo psicológico e emocional. De acordo com a psicóloga Gláucia Guerra Benute, da Divisão de Psicologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, três em cada dez crianças entre três e cinco anos criam um amigo imaginário ou invisível. Ele pode surgir de dois modos: amigo invisível ou objetos personificados como travesseiro, cobertor, fralda, chupeta, entre outros (com os quais as crianças interagem dando-lhes vida, como se fossem de verdade). Além de fazer parte das atividades de rotina da criança, com ele os pequenos costumam brincar, conversar e discutir determinadas situações ou até mesmo brigar quando se sentem contrariadas. Mas, na maioria das vezes, buscam dividir suas alegrias e principalmente suas tristezas. “É muito comum e extremamente saudável as crianças criarem um amigo imaginário durante a infância. Esta é a forma que elas encontram de se comunicarem com elas mesmas”, explica a psicóloga.
Embora as crianças tenham consciência de que o amigo invisível não passa de uma invenção de sua própria imaginação, usam disso como um recurso valioso para seu desenvolvimento e para compreender e elaborar todos os sentimentos que estão envolvidos em determinadas situações, principalmente os mais conflituosos como o medo, a frustração, a angústia, a raiva e a preocupação.
Na maioria dos casos, essa reação pode ser desencadeada por mudanças de hábitos ou situações de estresse e ansiedade, que acabam transformando a rotina da criança. Em geral, podem se manifestar com o nascimento de um irmãozinho, a separação dos pais, a perda de alguém na família ou outras pessoas queridas, a mudança de um professor ou de endereço, entre outros motivos. “De certa forma, todos esses acontecimentos podem gerar angústia e expectativa na criança. Em relação aos exemplos acima, elas temem não serem aceitas ou não saberem lidar com as novas circunstâncias”, afirma.
Para a profissional, os “amigos especiais” servem também para dar mais segurança à criança e para que ela perceba o seu potencial em conseguir controlar determinadas situações que fazem parte do crescimento, de maneira mais fácil e menos dolorida. Além disso, o faz-de-conta permite a ela se sentir dona da situação, pois é nesses momentos que tem a oportunidade de exercer a vontade própria, a autoridade, compartilhar segredos e até mesmo dar ordens, o que não seria possível com os amigos reais, irmãos e até mesmo com adultos.

O que os pais devem fazer?
Em primeiro lugar, os pais não devem se apavorar, porque esta é uma atitude totalmente normal da criança. Em segundo lugar, os pais não devem interferir. De acordo com a psicóloga, quando o filho (a) estiver falando com o amigo imaginário e agindo como se ele fosse de carne e osso, brincando com ele, chamando para jantar e sentar ao seu lado, os pais devem apenas observar e ouvir o que dizem e ficar atentos aos seus gestos e atitudes. Nunca devem incentivá-los ou reforçar a presença “dele”. “No caso dos adultos se comportarem como se o ‘amiguinho’ realmente exista, isso poderá deixar a criança totalmente confusa, uma vez que ela sabe que isso não passa de uma brincadeirinha inventada por ela. Já em uma atitude contrária, como a repreensão, a criança pode se sentir desrespeitada e confrontada, pois sentirá que os pais estão tirando dela um recurso que criou para se auto-defender. Os pais devem participar da conversa apenas quando forem solicitados”, recomenda Gláucia.
Atenção a determinadas atitudes.
O que os pais devem perceber é o grau de interferência que esse tipo de recurso pode ter na vida da criança, pois a função do amigo imaginário não deve ser, em momento algum, prejudicial ao seu desenvolvimento. Existem algumas atitudes que a criança pode manifestar e que merecem uma atenção maior dos adultos. Entre elas os pais devem observar:
  • A influência que o amigo imaginário tem na vida da criança, no caso dos filhos incluírem este personagem em todas as brincadeiras e atividades do dia-a-dia;
  • Se a criança tem dificuldade de conviver e se sociabilizar com outras crianças;
  • Se prefere a companhia do amigo de mentirinha aos de verdade ou à própria família;
  • Quando a criança passar horas isolada, brincando sozinha, mesmo quando está em grupo.
Na maioria dos casos, essas manifestações são dissipadas com o tempo. O mais comum é a criança recorrer ao amigo imaginário com uma freqüência ainda menor conforme for ficando mais velha, até eliminá-lo de vez. Isso deve começar a acontecer por volta dos quatro anos e pode se estender, no máximo, até os cinco anos e meio de idade. Ao persistirem nessas fantasias ou fugirem de situações consideradas normais e aceitáveis durante um determinado período, os pais devem procurar ajuda especializada, como psicólogos.

domingo, 5 de setembro de 2010

Tosse infantil o que fazer?

Na verdade, a tosse é, logo a seguir à febre, a queixa mais frequente nas consultas de pediatria.
Muitos são os pais que nesta altura do ano andam perdidos de sono devido às inúmeras noites mal dormidas em consequência dos festivais nocturnos de tosse dos seus filhotes.Na verdade, a tosse é, logo a seguir à febre, a queixa mais frequente nas consultas de pediatria. É um importante mecanismo de defesa do sistema respiratório, tendo como principal função a remoção de material estranho e secreções das vias aéreas. Na grande maioria das vezes, consiste numa resposta reflexa, isto é, ocorre automaticamente sem a pessoa pensar.Além de poder ser bastante incomodativa e cansativa para pais e filhos, origina grande preocupação nos primeiros na medida em que estes pensam sempre que a sua presença é sinal de doença grave, nomeadamente de pneumonia.Contudo, a maioria das situações que condicionam tosse na criança são benignas e autolimitadas. O mecanismo produz-se por estimulação de receptores que existem ao longo do aparelho respiratório. Estes receptores praticamente não existem no pulmão, pelo que a pneumonia (infecção do pulmão) habitualmente cursa com pouca ou nenhuma tosse. Muitos factores podem provocar tosse: infecção de qualquer ponto da árvore respiratória (como o nariz, seios perinasais, amígdalas, adenóides, faringe, laringe, traqueia, pulmão), asma, alergias, presença de corpos estranhos, aspiração de fumo ou vapores, entre outros... Pode também ter uma causa psicológica. Neste caso, o mecanismo é voluntário, não é reflexo, e tipicamente a criança ou o adolescente só tosse quando está acordado. Se o seu filho tem tosse deve consultar o seu médico assistente, que, em função das queixas, do tipo de tosse e dos resultados do exame físico, e eventualmente de análises e radiografias (estas duas últimas raramente são necessárias), estabelecerá um diagnóstico.O tratamento a instituir dependerá desse diagnóstico. Se for asma, o seu controlo leva ao desaparecimento da tosse. Contudo, se a doença base não tiver tratamento específico, como por exemplo as constipações, então a tosse também não tem tratamento.


Qual é então o melhor xarope para a tosse?

A única terapêutica realmente adequada e eficaz para a tosse é o tratamento da sua etiologia. Raramente é aconselhável tomar 'um xarope para a tosse'. O melhor 'remédio' da tosse consiste na hidratação das secreções, que se consegue fundamentalmente pela ingestão abundante de água.

Existem dois grandes grupos de 'xaropes para a tosse': os antitússicos e os expectorantes.Os antitússicos actuam inibindo o reflexo da tosse. Quando uma criança toma um xarope destes, perde a capacidade de tossir, isto é, perde um mecanismo de defesa. Como consequência, mais facilmente será infectada pois não consegue remover tão eficazmente os microorganismos, as secreções e os restos celulares que se encontram nas vias aéreas. Estes medicamentos apenas devem ser utilizados nas situações em que não é possível tratar a causa da tosse, quando esta é irritativa (seca e sem expectoração) e perturba muito a criança (interferindo, por exemplo, significativamente com o sono). Os antitússicos devem ser usados apenas por períodos curtos (menos de uma semana) e somente após avaliação médica e por indicação deste.Os expectorantes actuam aumentando o volume das secreções e os mucolíticos que alteram a produção e consistência do muco. São medicamentos ineficazes na maioria dos casos. As crianças, particularmente aquelas com idade inferior a 1-2 anos, não conseguem eliminar bem as secreções pelo que estas tendem a acumular e consequentemente a agravar a tosse. Estes dois tipos de xarope também não devem ser utilizados em associação, uma vez que os expectorantes facilitam a eliminação das secreções, enquanto que os antitússicos impedem a sua expulsão.

E as pomadas/bálsamos para esfregar no peito?

Também não são aconselháveis, pois são extremamente irritantes, contribuindo para o agravamento e perpetuamente da tosse. Em resumo, se o seu filho tem tosse consulte o seu médico assistente. Em face da causa da tosse este irá prescrever o tratamento mais adequado. Não o automedique, pois poderá estar a prejudicá-lo. 
Dica: 
Procure informação com seu pediatra sobre  xaropes de carbocisteína.











Um estudo realizado por pesquisadores americanos sugere que o mel é o melhor remédio para tosse. Cientistas da Universidade Estadual da Pennsylvania dizem que componentes encontrados no líquido viscoso e açucarado, reconhecido há séculos por suas propriedades terapêuticas, matam micróbios e atuam como antioxidantes.


O estudo, publicado na revista especializada Archives of Paediatric and Adolescent Medicine, analisou 105 crianças entre 2 e 18 anos com tosse forte e freqüente durante a noite.

Os participantes foram divididos em três grupos. As crianças do primeiro grupo tomaram uma colher de mel, as do segundo, uma de xarope industrializado à base de dextrometorfano (DM) - substância encontrada em vários xaropes existentes no mercado -, e, o terceiro, um medicamento

Questionamento

Todas as doses foram administradas pelos pais 30 minutos antes de as crianças irem para a cama. Os cientistas observaram que as crianças que haviam tomado o mel apresentaram uma melhora significativa na tosse noturna.

Um alívio dos sintomas também foi verificado no segundo grupo, porém não tão expressivo quanto no primeiro. As crianças que haviam tomado o placebo não apresentaram melhoras.

Ian Paul, professor de pediatria e líder do estudo, disse que a pesquisa vem se somar "à crescente literatura médica que questiona o uso de xarope à base de DM em crianças".

"Outros estudos serão necessários, mas esperamos que os profissionais da área de saúde passem a considerar mais o mel como uma alternativa segura, legítima e mais barata para o tratamento da tosse infantil", disse Paul.
 

sábado, 4 de setembro de 2010

Piolhos como combate-los?


Os piolhos são “bichos” muito pequenos – um insecto, de tamanho mais ou menos igual à da de um fósforo. O piolho tem seis pernas curtas, adaptadas para agarrar o cabelo.

Os piolhos ficam agarrados ao cabelo, perto do couro cabeludo, onde encontram comida e aquecimento. São muito difíceis de encontrar porque têm a tendência de se esconder quando há uma mudança de cabelo, e também a cor deles é normalmente igual à cor do couro cabeludo.

Os piolhos põem seis a oito ovos por dia, que se colam aos cabelos dos indivíduos. Sete a dez dias depois de nascerem, deixam uma casca vazia, a que se dá o nome de “lêndea”. Estas têm cor pérola, e são mais fáceis de encontrar que os piolhos. Infelizmente as lêndeas são impossíveis de tirar quando penteamos o cabelo.

A fêmea do piolho pode pôr mais de 100 ovos, durante sua vida. Estes ovos ficam presos aos cabelos, perto do couro cabeludo, por meio de um material muito forte secretado pela fêmea. Eles chocam os ovos por aproximadamente 8 dias depois que são postos, e crescem aproximadamente até a fase adulta por 9 a 12 dias depois de chocar. Os piolhos adultos sobrevivem só por algumas semanas.
Em geral, uma pessoa infestada de piolhos terá menos que uma dúzia deles de cada vez vivos na cabeça, embora centenas de piolhos em crescimento, mortos e ovos sendo chocados podem estar presentes.
A transmissão ocorre pelo contato direto com objetos contendo os piolhos, tais como chapéus, escovas de cabelo, pentes, travesseiros, encostos de cadeiras, assentos de carros ou contato direto com pessoas parasitadas.
O controle convencional se faz pelo uso de “shampoos” ou loções próprias para o tratamento de piolhos. Deve-se sempre consultar um médico o qual indicará qual o melhor produto a ser utilizado.
O uso do pente fino, no mínimo uma vez ao dia, para retirar os adultos, e a catação de lêndeas são bastante eficazes no controle desses insetos.

Como se detectam : Sintoma e Conseqüências

Sintoma
O primeiro sintoma é uma intensa coceira no couro cabeludo, principalmente na região da nuca e atrás das orelhas.
A intensa coceira no couro cabeludo pode ocasionar feridas que são portas abertas para infecções bacterianas, como impetigo, além do aparecimento de gânglios e stress que leva ao baixo rendimento escolar.
É muito importante falar com os educadores da escola, amigos e família para os informar que encontraram piolhos.
Não se deve ter vergonha de ter piolhos, porque estes não significam falta de higiene: os piolhos até preferem os cabelos limpos.

“Os piolhos não saltam, não morrem na cama e podem visitar vários cabelos num só dia”.

 Uma dica: Passar um pouquinho de perfume na nuca e atrás das orelhas das crianças evita que a criança pegue o piolho.


Testei e deu certo, minha filha que pegava piolhos constantimente nunca mais teve após eu adotar essa prática.

Bater não adianta


Estamos na onda da proibição das palmadas, porque elas nem educam nem resolvem nada.

Pelo visto os candidatos que estão descendo nas pesquisas não estão observando esse dado.

Esse filme eu já vi bem pertinho por aqui. Bater não é a fórmula para crescer. As pesquisas é que estão dizendo isso.

As crianças que recebem agressões físicas tendem a ser adultos agressivos, álcoolicos e até depressivos.

Para uma relação harmoniosa e tranquila entre pais e filhos, tem que haver o respeito mútuo e não o filho ter medo dos pais.


Ao chamar atenção do seu filho procure abaixar-se para que seus olhos fiquem na mesma direção dos olhos da criança, esponha a criança o que de errado ela está fazendo e tente explicar quais são os seus sentimentos referente ao ato disciplinado, e ainda explique a criança como seria melhor se ele se comportasse da forma certa.

Também tem o cantinho do castigo... Eu gosto de chama-lo de cantinho da Reflexão. Esse cantinho deve ser um lugarzinho onde a criança após a conversa ficará sentada pensando nas atitudes dela.
O tempo para a criança ficar no cantinho de Reflexão é de acordo com a idade da mesma, para cada 1 ano de vida colocamos 1 minuto.

Se o seu problema com o pequeno é a bagunça que ele faz, tente incluir ele na arrumação da bagunça, ele verá quanto dá trabalho arrumar e logo passará a não fazer tanta desordem.




Lembre-se
Hoje seus filhos são crianças e Vocês cuidam deles, amanhã eles serão adultos e Vocês serão idosos e eles que vão cuidar de Vocês, então plantem AMOR hoje para colher AMOR amanhã!!!

Crianças contando mentiras


Algumas crianças durante a infância desenvolvem o péssimo hábito de contar mentiras, prejudicando o seu convívio com outros de sua idade e preocupando os pais. Tal comportamento pode acontecer devido ao mundo de fantasias que os pequenos criam até os seis anos de idade.




As crianças até os seis anos de idade não possuem maturidade o suficiente para distinguir imaginação e realidade, por isso contam histórias mirabolantes. Essa fase é natural, colabora com o desenvolvimento da criatividade e representa uma base para o pensamento lógico. A partir dos sete anos, as crianças mentirosas já devem começar a ser um motivo de preocupação.



Tendo em mente a diferença entre mentira e verdade, as crianças com mais de sete anos não inventam histórias por inocência, elas já são capazes de agir com discernimento. Quando as mentiras se tornarem freqüentes, os pais devem chamar o filho para uma conversa, mostrando o quanto esse tipo de comportamento é errado. Mentir durante a infância também pode ser um indicativo de angustia e insegurança.

O personagem do pinóquio simboliza a mentira, toda vez que ele mentia, o seu nariz crescia e com a criança mentirosa, é claro que é diferente. O hábito de contar mentiras é muito feio, e deve ser cortado logo no início, quando os pais percebem a primeira mentira. Se ignorarem a mentira do seu filho, com certeza, outras mentiras virão.




A criança deve ser repreendida quando contar mentiras e deve-se explicar a ela o porque de não mentir. Em algumas crianças o hábito da mentira se torna constante, mas os pais não devem desistir de encucar nas suas cabecinhas e castigá-las se não obedecerem e pararem de contar mentiras.



Infelizmente, algumas crianças mentem quando os seus pais pedem, por exemplo, filho fala que não estou e depois quando eles contam outra mentira, os pais os repreendem, estando eles totalmente errados. Os filhos seguem os exemplos dos pais, por isto, mantenham uma boa conduta perto deles e longe deles é claro, pois com certeza eles imitarão aos seus pais!

Chá de Bebês e chá de fraldas


O chá de bebê é um evento tradicional para a mulher grávida, ela reúne as amigas para uma confraternização onde as convidadas trazem presentes e participam de brincadeiras. Optar pelo chá de bebê é uma ótima opção para as futuras mamães que desejam enriquecer o enxoval dos filhos.




A festa acontece de uma maneira simples, mas num geral ela costuma ser muito divertida e dinâmica. A gestante pode colocar no convite o artigo que deseja ganhar no chá de bebê ou não, isso é um critério a se decidir. Quando não são feitos pedidos, as convidas costumam ficar indecisas sobre o que comprar para o bebê que está prestes a chegar.



Os produtos para se presentear no chá de bebê se dividem em quatro grupos: cama e banho, alimentação, acessórios e vestuário; confira a seguir algumas sugestões interessantes para se comprar.



- Cama e banho: cobertor, cortinado, fraudas, lençóis, protetor de colchão, termômetro para banho.



- Alimentação: bico de mamadeira, babador, prato térmico, mamadeira para suco, Esterilizador de mamadeiras;



- Acessórios: abajur, banheira, babá eletrônica, pinico, porta frauda, móbile;



- Vestuário: culotes, conjuntos pagão, pijamas, sapatinhos, macacões, meias.

Uma dica a cada convite alem do presentinho escolhido, adicione um pacate de fraldas e não esqueça de colocar o tamanho da fralda.
Lembre-se que seu bebê usará poucas fraldas RN, e usará um pouco a mais da P, então marque mais fraldas tamanho M e tamanho G

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Birras das Crianças - Como Evitar

As crianças costumam apelar para as birras quando desejam alguma coisa, essa reação é uma forma encontrada de chamar atenção dos pais. Sendo caracterizado por crises de choro e agressividade, a birra precisa ser controlada no início antes que se torne freqüente.



O auge da birra acontece entre um e três anos de idade, nessa fase algumas crianças não reconhecem limites e passam a assumir um comportamento apelativo para conseguir o que desejam. Bater nos filhos costuma ser a solução mais comum encontrada pelos pais, porém não é esse tipo de iniciativa que melhora o comportamento da criança, só vai familiarizá-la ainda mais com a agressividade.



As birras infantis podem ser evitadas com muita conversa entre pais e filhos, expondo aos pequenos que o comportamento alterado é desnecessário. Devido a pouca idade, as crianças podem sentir dificuldade para compreender as explicações dos adultos, por isso tenha paciência e saiba impor os limites com o temperamento moderado.


10 dicas para lidar com as birras infantis

1. Por pior que seja o “espetáculo”, NUNCA, JAMAIS, em tempo algum bata no seu filho.




2. Antes de sair, previna-se de possíveis contratempos. Se vai ao supermercado, fale que a criança tem direito a escolher dois doces, por exemplo.



3. Não ceda às manipulações. Mostrar que birras não dão resultado é um jeito de desestimulá-la a repetir a cena.



4. Avise seu filho que só conversará com ele depois que ele se acalmar (e você também...).



5. Se precisar dar uma bronca na criança, espere ela terminar de espernear e explique por que está sendo punida. É importante que ela entenda o que fez de errado e, para isso, precisa estar tranqüila para conseguir ouvir o que você tem a dizer.



6. Não brigue com seu filho na frente de todo mundo; isso o fará se sentir humilhado.



7. Desvie o foco da criança. Mostre um objeto diferente, o cachorrinho passando na rua, o avião lá no céu... Use a criatividade!



8. Algumas vezes, por trás da birra existe uma criança com fome, sono ou carente. Se for esse o caso, responda pacientemente e faça um carinho. Às vezes, é só disso que ela precisa.



9. Simplesmente ignorar a birra também pode dar bons resultados. Respire fundo.



10. Se não tiver como conter o show no meio da loja, simplesmente pegue seu filho no colo e vá embora. Sem escândalos. Ele vai perceber que não adiantou nada e você evita o constrangimento.

Desidratação infantil



Para afastar esse risco, no calor, seu bebê precisa de mais líquido e alimentos saudáveis e bem higienizados
No verão, nosso corpo perde mais água do que o normal por causa da transpiração. Um bebê de colo, que tem 75% do seu peso formado por água, perde líquidos com mais facilidade ainda. E como o sistema de defesas de seu organismo ainda está em formação, ele tende a ser mais sensível às contaminações por vírus ou bactérias que, alojadas no intestino, provocam vômitos e diarréias — os grandes vilões da desidratação.




Melhor proteção

Se o seu filho é alimentado exclusivamente no peito, está superprotegido desses males do verão. "O aleitamento materno supre todas as necessidades da criança, inclusive a de água, até os seis meses de idade", diz o pediatra Marcos Vasconcellos, professor da Universidade Federal de Minas Gerais. E não é preciso dar mais água se o bebê estiver doente, com febre, ou o dia estiver quente demais? "A febre pode fazer a criança transpirar mais, assim como um dia de calor intenso. A mãe pode dar de mamar mais vezes ou oferecer água ao bebê, filtrada e fervida, num copo ou colherinha", explica o pediatra.



Papinha fresca

Quando outros alimentos já fazem parte da dieta de seu filho, o principal cuidado a tomar é com a higiene no preparo da refeição e a conservação dos ingredientes. "A comida se deteriora com facilidade no calor, aumentando o risco de a criança contrair infecções intestinais pela ingestão de alimentos contaminados", alerta Marcos Vasconcellos.



Desidratou

Sede, boca seca, saliva espessa, olhos fundos, moleira baixa, moleza, diminuição da elasticidade da pele, urina escura e em pouco volume são os sinais comuns de desitratação nos bebês. É preciso combatê-la com o soro que repõe a água e os sais minerais perdidos pelo organismo, mas não o caseiro, que deixou de ser recomendado, porque não existe um padrão de medida para os ingredientes e, com isso, um controle de sua eficiência. "As mães devem procurar o Soro para Reidratação Oral (SRO), encontrado nos postos de saúde, e dar à criança uma colher de sopa (15 ml) a cada 15 minutos ou após evacuar. Nas farmácias, devem pedir o soro tipo 90, que tem medida equivalente ao distribuído nos postos", diz o médico. Se os sintomas não cederem, ele aconselha procurar um serviço de saúde para uma avaliação adequada.



COMO EVITAR

•Dê líquidos ao bebê: água filtrada, sucos naturais, água de coco e chás, menos o

de erva-mate, pois tem cafeína e é diurético, podendo intensificar a desidratação. Adoce pouco, porque o açúcar em excesso é laxativo.

•Sol, só antes das 10 h

e após as 16 h.

•Evite deixar seu filho

em locais pouco ventilados.

•Ofereça alimentos pré-cozidos e frutas. Mantenha-os sempre limpos e guardados

em locais frescos.

•Vista a criança com roupas leves, de preferência de algodão, que não impede a transpiração normal.
 
 
Fique alerta:
*A desidratação infantil, que pode levar uma criança à morte em pouco tempo.
*Em casos mais graves, injeta-se no sangue, gota a gota, uma solução

chamada soro fisiológico, para compensar a água perdida
*Apesar de sua gravidade, a desidratação é facilmente tratável, desde que os sintomas sejam reconhecidos rapidamente e se tome os devidos cuidados.
*Os soros Disponíveis nas farmacias com sabores especiais como tutti-frutti, laranja, abacaxi e até mesmo guaraná, o que aumenta a aceitação, especialmente das crianças.
*Consulte sempre um Médico
 
Uma receita que salva
O soro caseiro deve ser preparado da seguinte maneira:

· uma colher de chá de açúcar;
· uma colher de café de sal;
· um copo de água filtrada (200ml)

Alguns Estados distribuem gratuitamente para a população nos postos de saúde, é só pedir a atendente

Seu filho quer um animal de estimação?


Uma pesquisa feita em Paris, na França, revelou que 76% dos entrevistados acreditam que a presença de um animal doméstico favorece a comunicação entre os membros de uma família. Um grupo de 60 crianças foi observado e concluiu-se que 63% delas possuíam animais de companhia como: cão, gato, pássaro, peixe ou tartaruga. Os resultados da pesquisa confirmam a importância desses animais no desenvolvimento da afetividade de crianças e adolescentes. O fato do animal estar permanentemente disponível para o convívio com os seus jovens donos aparece na pesquisa como um fator-chave para o relacionamento entre os familiares e também torna os animais domésticos, uma presença de grande importância nos lares

As crianças que se criam junto com animais de estimação apresentam muitos benefícios. O despertar de sentimentos positivos para o animal pode contribuir para a auto-estima e autoconfiança da criança. Um bom relacionamento com os animais pode também ajudar no desenvolvimento na comunicação não verbal, a compaixão e empatia.


Ter um animal também requer cuidados e estes cuidados, orientados por um adulto, estimulam a autonomia e a responsabilidade. Cuidar da limpeza do animal e do seu habitat, cuidar da sua alimentação, dividir o seu pão e oferecer-lhe um pedaço da sua bolacha, medicá-lo quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo e a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração à alegria e até à morte. É neste aspecto da vida e da morte que o animal de estimação tem um papel muito importante, pois a criança aprende a lidar com a perda e com a dor.

Enfim, são inúmeros os benefícios de ter um animal de estimação em casa. Veja um resumo deles abaixo:

* A criança que convive com animais, é mais afetiva, repartindo as suas coisas, é generosa e solidária, demonstra maior compreensão dos acontecimentos, é crítica e observadora, sensibiliza-se mais com as pessoas e as situações.

*Apresenta autonomia, responsabilidade, preocupação com a natureza, com os problemas sociais e desenvolve uma boa auto-estima.

* Relaciona-se facilmente com os amigos, tornando-se mais sociável, cordial e justa. Sabe o valor do respeito.

*Desenvolve a sua personalidade de maneira equilibrada e saudável, tendo mais facilidade para lidar com a frustração e liberta-se do egocentrismo.



Escolha do animal de estimação



Enquanto qualquer animal de estimação pode proporcionar prazer as crianças, é importante que se escolha o animal adequado para sua família, sua casa e estilo de vida, e um que a criança possa ajudar a cuidar. Os pais devem ser cuidados e não escolher animais agressivos como animais de estimação. Lembre-se que mesmo os animais domesticados e ttreinados podem ser agressivos. Os animais exóticos e pouco comuns podem ser difíceis de cuidar e deve-ser ter muito cuidado ao considerá-los.



No caso do cachorro, por exemplo, crianças de 3 e 4 anos podem tê-los, uma vez que já adquiriram certa autonomia. Nesta idade, os pequenos possuem habilidades motoras, são capazes de se defender e entender algumas regrinhas do que é ou não permitido fazer. Eles sabem, por exemplo, que não podem subir no cachorro ou puxar suas orelhas.

As crianças menores de 3 anos, não tem a maturidade para controlar seus impulsos de agressividade e irritabilidade, devem ser observadas quando estão com seu animalzinho.

Para ter um pássaro não há restrição de idade e os pequenos podem ajudar nos cuidados com a limpeza e a alimentação. Os gatos são indicados a partir dos 3 anos. Eles são bichos limpos, carinhosos e proporcionam tranqüilidade. Os peixes também são próprios para crianças com iidade a partir dos 3 anos e os roedores são recomendados para a faixa dos 4 anos. Estes últimos são dóceis, tranqüilos e exigem uma manutenção barata.



Cuidados com os animais

As crianças deve-se lembrá-las, que os animais, assim como as pessoas, necessitam de alimento, água, exercício e carinho.

Explicar que o animal muitas vezes não sabe o que está fazendo e orientar a criança de forma a aprender a lidar com ele com respeito e dedicação e não irritar-se quando o animal não obedece.

Conforme a idade da criança, é importante que os pais atribuam a elas algumas responsabilidades quanto ao cuidado do animal, como dar comida, remédio ou pentear o pêlo.

Os pais são modelos por excelência. As crianças aprendem a ser os donos responsáveis de seu animal de estimação observando o comportamento dos pais.

.Antes de comprar, pense...

... na idade da criança - Não existe uma idade certa. Mas se o seu filho nasceu faz pouco tempo, espere até ele fazer uns 3 anos. Ter um filhote e um bebê em casa requer muita organização e disponibilidade de tempo.
... no espaço disponível - Peixes, roedores, aves e gatos se adaptam bem em casas pequenas e apartamentos. Para cachorros, não vale pensar só no tamanho. Algumas raças pequenas não suportam lugares com pouco espaço, enquanto outras, médias, ficam bem neles, desde que os donos façam passeios diários. Por isso, informe-se sobre as características da raça antes de finalizar a compra.
... nos gastos - Sim, eles existem e podem fazer diferença no fim do mês. Gatos e cachorros precisam de vacinas e vermífugos. Aves, como a calopsita, necessitam ter as asas aparadas para não voar e fugir. Roedores exigem gaiolas específicas. Gatos requerem areia determinada para fazer xixi e cocô. E todos devem comer rações de boa qualidade.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Educação Financeira para crianças

A coisa mais importante para as crianças são seus pais. Pessoas muito ocupadas, dedicadas o tempo todo ao trabalho, voltam para casa e absorvem-se no telefone ou no computador. Elas podem sentir-se culpadas por não estarem envolvidas com os filhos e começam a gastar dinheiro para diminuir essa culpa. Nos EUA, há uma indústria lucrando com a ansiedade dos pais, observa Joshua Sparrow, pediatra, professor da Universidade Harvard (Folha de S. Paulo, São Paulo, 22 nov. 2004, p. A14).




A principal motivação para uma criança aprender é o prazer sentido em estar perto de outras pessoas. O desenvolvimento cognitivo não pode ser separado do desenvolvimento emocional. Se o pai exercer pressão pela parte cognitiva, a criança acabará desistindo de dar-lhe atenção nos momentos de ensinamento. Nos primeiros quatro ou cinco anos de idade, as crianças aprendem muitos dos valores morais ensinados. Elas começam a respeitar os outros e a ter consciência dos sentimentos e das necessidades das outras pessoas. Nos primeiros anos, a criança deve aprender a ter autoconfiança suficiente e a ter coragem de encarar o desafio. A melhor maneira de aprender é correndo o risco de errar. A vida das crianças não pode ser só de alegrias. Elas têm de experimentar o esforço ou o trabalho mediante recompensa (nem sempre imediata), pois senão poderão sofrer desapontamentos pelo resto de suas vidas, diz Sparrow (id.).



As bases para o aprendizado e para a pessoa sentir-se feliz com ela mesma são fundamentais nos primeiros anos de vida, avalia Thomas Barry Brazelton, pediatra, professor da Universidade Harvard. Os pais querem sempre dar o melhor para seus filhos. Pais de classe média podem viver uma situação de estresse quando ambos trabalham fora e têm, por exemplo, a mídia competindo pelas mentes e corações de seus filhos. Os pais mais pobres enfrentam, também, outros estresses devido à sua condição de pobreza, como a preocupação com comida, dinheiro ou moradia (id.).



Educação financeira



As bases da educação financeira são transmitidas por meio de atitudes simples, na rotina do relacionamento entre pais e filhos. Atitudes cotidianas ajudam a criança a preparar-se para postergar desejos e suportar a espera em nome de benefícios futuros. Isso é essencial para relacionar-se bem com o dinheiro, diz Cássia D´Aquino, educadora financeira. As atitudes dos pais são o parâmetro mais valioso. A criança notará a incoerência se a mãe negar um tênis novo, mas tiver 300 pares no armário. Ou se o pai fizer um discurso anticonsumista, mas trocar o aparelho de som toda vez ao surgir um novo modelo. Os passeios da família não devem resumir-se ao “shopping”, a fim de o prazer não ser associado a compras, lembra Raquel Caruso Whitaker, psicopedagoga. Gastos equilibrados e opiniões coerentes são fundamentais para ensinar uma atitude tranqüila em relação ao dinheiro, diz Whitaker. Encher a criança de brinquedos não é uma boa estratégia. Ela deve aprender a oportunidade de ocasiões e datas para ganhá-los. Deve perceber não ser possível satisfazer todos os desejos.



Lidar com o dinheiro é exercitar escolhas. Ao optar por uma compra, deixa-se de empregar o recurso em outra. Como treino, a criança deve ser estimulada a participar das decisões de escolha. A participação da criança no supermercado é uma fonte de aprendizado, a começar pela observância da lista de compras, introdutora da noção de planejamento. Os pais devem obedecer ao contido na lista e, também, mencionar se algo está caro ou barato, sinalizando racionalidade nas escolhas.



O momento certo de começar a mesada, segundo Cássia D´Aquino, é a partir dos 3 anos, quando a criança já entende a possibilidade de gastar, poupar ou ambas as coisas. Deve ser estimulada a idéia de fazer uma micropoupança em um cofrinho para juntar até ter o suficiente para pequenos desejos de consumo (associar a poupança a um objetivo). Dos 6 aos 10 anos, a semanada adquire um papel mais didático e pode cobrir parte dos gastos da criança, como o lanche da escola. O valor deve ser dado semanalmente para a facilitar a administração. A partir dos 11 anos, o dinheiro já pode ser mensal.



O objetivo da mesada é aprender fazer planejamento financeiro. Deve ter um dia fixo para o pagamento. A mesada não deve ser suspensa como punição para algum comportamento inadequado. Há outras formas de punir, como cortar o tempo na frente do “videogame”. A autonomia conferida pela mesada não significa carta branca para qualquer tipo de gasto. Devem ser estabelecidas algumas regras, principalmente quando seus filhos forem mais crescidos, de acordo com a idéia de adequado, como não usar o dinheiro para comprar cigarros ou revistas pornográficas. Erros fazem parte do aprendizado. Se a criança gastar logo o dinheiro, não deve ser privada do lanche, mas deve ser evitada a verba extra. Ela terá de levar um sanduíche de casa (Cláudia, São Paulo, out.2004, p. 200).



A falta de conhecimentos básicos é importante para um bom planejamento dos gastos ou para evitar a decisão errada de investir ou de tomar um empréstimo, alerta Cássia D’Aquino (Valor, São Paulo, 05 jan. 2005, p. D1). Lidar com o dinheiro é fazer escolhas e saber as consequências dessas decisões. Adiar uma satisfação do desejo exige uma perspectiva de longo prazo e muito treino. Quanto mais cedo se aprende a lidar com o dinheiro, melhor. O descontrole de gastos é o motivo alegado por 12% das pessoas incluídas na “lista negra” do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), conforme pesquisa de nov. 2004. O principal motivo (50%) ainda é o desemprego do titular da dívida. O desemprego por pessoa da família responde por 10% das causas da inadimplência.



Clientes mirins



As crianças passaram a gastar mais tempo com as compras e reduziram o tempo de atividades como brincar, ver televisão e conversar com os pais. O tempo dedicado pelas crianças às compras era de 1 hora e 52 minutos, em 1981, e elevou-se para 2 horas e 53 minutos, em 1997, de acordo com quadro exposto por Juliet Schor, americana, socióloga, especialista em tendência de consumo, autora do recém-lançado livro “Born to buy” (“Nascido para comprar”). Nunca se vendeu tanto para crianças de 4 a 12 anos, e elas passaram a ditar regras e a influenciar diretamente suas compras e até as da família. Transformaram-se num dos elos mais importantes estabelecidos entre o mercado e os lares: 40% das crianças urbanas identificam-se com marcas de carros e pelo menos 30% dos pais consultam os filhos antes de optar por um novo automóvel. Influenciam adultos na compra de eletrônicos e carros e na escolha de hotéis. Cansados da rotina no trabalho e sem disposição para enfrentar as pressões em casa, os pais muitas vezes cedem a todo e qualquer pedido da garotada. O tempo dispensado pelas crianças para conversa em casa, ou seja, de interação entre pais e filhos, caiu de 53 minutos, em 1981, para 35 minutos, em 1997. Como os pais não dizem “não” para coisa alguma coisa, as consequências tornam-se previsíveis, alerta Juliet Schor. No campo do comportamento, aumentam os casos de violência nas escolas. Os garotos não sabem reconhecer o seu limite individual. Meninos e meninas estão sofrendo disfunções como depressão, ansiedade, baixa auto-estima e problemas psicossomáticos. No campo da saúde, a liberalidade para a compra de doces, salgadinhos e refrigerantes agravou o problema do peso e 25% dos jovens americanos estão acima do peso ou obesos (“Cliente mirins”. Exame, São Paulo, n. 831, 24 nov. 2004, p. 122).



Autonomia



A criança não se relaciona diretamente com as responsabilidades da vida. Ela é protegida pelos pais. A partir da adolescência, os pais, no entanto, precisam diminuir gradualmente a proteção para conduzir o filho na direção da autonomia de seu viver. O alvo da educação é a autonomia, ou seja, a possibilidade de o jovem ser capaz de viver por conta própria uma vez terminada a adolescência. Essa autonomia traduz-se na liberdade de viver e pressupõe a responsabilidade de governar sua própria vida e de arcar com as conseqüências de suas escolhas. Ao chegar aos 17 ou 18 anos o jovem já tem condições de ficar sem a proteção dos pais em tudo.



Alguns pais dão proteção em demasia aos filhos e servem de anteparo para quase todas as vicissitudes e sofrimentos inevitáveis da vida. Assumem e compartilham as responsabilidades com os filhos. A conseqüência é os filhos continuarem dependentes dos pais, mesmo após a adolescência.



Mas não dá para culpar os pais pelos caminhos escolhidos por um adulto. Ao deixar a adolescência, o ser humano torna-se livre para optar e para cuidar-se. Em momentos difíceis, em qualquer idade, os pais podem colaborar com os filhos, porém o apoio deve ser muito mais afetivo, de encorajamento e solidariedade.



Edson Cholbi Nascimento, Edinho, ex-goleiro, 34 anos, filho de Pelé, 64 anos, foi acusado de envolvimento com drogas. Pelé se culpou por não ter-se dedicado mais à educação dos filhos. Uma extensa agenda de compromissos roubou seu tempo de dedicação aos filhos. Mas Edinho deve responder sozinho pelas suas escolhas na vida como todo homem adulto, concluiu Rosely Sayão, psicóloga, autora de “Como educar meu filho?” (Folha de S. Paulo, São Paulo, 16 jun. 2005, Folha Equilíbrio, p. 12).



Bullying



É qualquer comportamento, mesmo em tom de brincadeira, capaz de intimidar, ofender, agredir ou excluir. Crianças e jovens não refletem sobre a responsabilidade de seus atos, palavras e condutas. Não conseguem ainda colocar-se no lugar do outro. Os adultos precisam fazer a iniciação dos mais novos na vida em grupo e na vida civil. Nas escolas, alunos convivem diariamente com o “bullying” e não sabem como reagir. Muitos pais, conscientes do papel de iniciar os filhos nas relações humanas, preocupam-se em instruir-lhes sobre como agir caso sejam vítimas do “bullying”. Alguns pais não se comprometem com essa iniciação e simplesmente consideram as crianças e os jovens de hoje sem senso de limites. Os adultos se ausentam das relações da crianças e jovens com os outros e os casos de “bullying” vêm ocorrendo com frequência, avalia Rosely Syão, psicóloga, autora de “Como educar meu filho?”, São Paulo: Publifolha (Folha de S. Paulo, São Paulo, 19 maio 2005, Folha Equilíbrio, p. 12).



O aluno tímido e inseguro é, com mais frequência, vítima de “bullying” na escola (ser zoado ou alvo de brincadeira de mau gosto ou chamado de apelido ofensivo). A platéia dentro da classe ao rir do “bullying” só incentiva a atitude. A internet tornou-se uma grande aliada do “bullying” por meio de “blogs” criados para azucrinar a vida de um colega, de fofocas transmitidas por programas de mensagem e até mesmo do “orkut”, assinala Cleo Fante, autora do livro “Fenômeno ‘bullying’: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”. Vítimas de “bullying” se deparam com fotografias, tiradas sem autorização, espalhadas pela rede com piadinhas, gozações e até ameaças (Folha de S. Paulo, São Paulo, 20 jun. 2005, Folha Teen, p. 7).



Crianças gastadoras, pais cúmplices



A atual geração de crianças e adolescentes é a mais orientada ao consumo de toda a história dos EUA. Essas crianças e adolescentes querem ser ricas (75%) e famosas (61%). As grifes, segundo elas e eles, definem quem são e dão o seu status social. Crianças podem reconhecer logomarcas aos 18 meses; antes do segundo aniversário, estão pedindo coisas pelo nome das marcas; antes mesmo de iniciar sua vida escolar, 25% delas já têm televisão no quarto, podem lembrar-se de 200 marcas e acumulam uma série sem precedentes de objetos, começando por 70 novos brinquedos por ano. As crianças de 10 anos têm em média 300 a 400 marcas e logomarcas na memória. As crianças assistem a 40 mil comerciais na televisão por ano e requisitam 3 mil produtos e serviços por ano. As crianças e os adolescentes são considerados hoje pelos publicitários como o melhor caminho para chegar ao bolso de seus pais. Atualmente, 80% das marcas globais têm uma estratégia específica para crianças e adolescentes, observa Martin Lindstrom, um dos maiores gurus do mundo publicitário. Os filhos influenciam os pais na decisão de compras. Na compra de carros, 67% dos pais solicitam a opinião dos filhos. A exposição excessiva a valores materiais está deixando as crianças mais depressivas, ansiosas e muito acima de seu peso. Está prejudicando o bem-estar das crianças americanas, conclui Juliet B. Schor, autora de “Born to buy” (EUA: Scribner Books) (Valor, São Paulo, 21 jul. 2005, p. D6).



Artes



Na formação dos filhos, os pais devem considerar o papel das artes. A criança e o jovem podem, por meio das artes, aprender de modo criativo o sentido da concentração, da disciplina, do esforço e da organização, além de aguçar a sensibilidade e aprender a valorizar o belo. Podem também entender, de modo mais concreto, o quanto de tenacidade e perseverança é preciso para viver, observa Rosely Sayão (Folha de S. Paulo, São Paulo, 04 ago. 2005, Folha Equilíbrio, p. 12).

Dica
Tem um livrinho para lermos junto com os pequenos  disponivel na internet
Dinheiro não é Brincadeira


História em quadrinhos que ensina a criança a se relacionar com o dinheiro de forma construtiva e responsável. Cássia D’Aquino Filocre e Cláudio de Oliveira

click Aqui para ler muito bom!!!