Não se pode falar de educação sem amor...

A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar
para mudar o mundo. Os filhos tornan-se para os pais, segundo a educação que
recebem, uma recompensa ou um castigo. Educar é crescer. E crescer é viver.
Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra...


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

COMO ALIMENTAR UMA CRIANÇA QUE ESTÁ DOENTE




Quando as crianças estão doentinhas, ou seja, apresentam algum resfriado, tosse, febre, assim como võmitos ou diarréia, é muito normal que não queiram comer. Em alguns casos, terão que evitar alguns alimentos para que não se sintam piores. No entanto, elas não podem deixar de comer, e por isso é importante saber com que alimentá-las segundo a doença que tenham.
Quando a criança apresenta vômitos e/ou diarréia, a reidratação é fundamental. Para evitar a desidratação, deixe seu filho tomar muito líquido, quanto quiser. Se seu filho tiver diarréia, evite dar-lhe lácteos ou alimentos muito salgados ou açucarados. Tão pouco convém dar-lhe sucos de maçã, pera nem de ameixa, porque podem aumentar a diarréia.


O melhor, em ambos os casos, é dar-lhe soro oral (disponíveis em farmácias), ou bebidas ricas em sais minerais. Ofereça-lhe meia taça dessas bebidas a cada quatro horas, até que não tenha diarréia e não vomite. Quanto aos alimentos sólidos, no caso de gastroenterite, deve oferecer ao seu filho, arroz branco fervido, maçãs raladas, banana madura e suco de cenoura. Se a criança apresenta febre, consulte o médico.
Criança doente

Se pelo contrário a criança estiver com prisão de ventre, o melhor são os alimentos ricos em fibra como o pão e o arroz integral, acelga, feijão, lentilhas, grão de bico, etc. A ingestão de líquidos é também importante. Os sucos naturais contém muita fibra e vitaminas.
A criança deve começar a comer o mais rápido possível. A comida reforçará suas defesas diante das doenças e lhes ajudará a recuperar-se mais rapidamente. Para isso é necessário que lhe anime a comer, com contos, brincadeiras e um atitude mais positiva.

DOR DE CABEÇA NAS CRIANÇAS

dor de cabeça nas crianças




















A enxaqueca é hoje uma das doenças mais frequentes entre as crianças


As crianças também sentem dores de cabeça. Aproximadamente 10% das crianças que vão à creche ou jardim de infância, e 50% dos que vão ao curso primário, sofrem, ou já sofreram de enxaqueca, dores de cabeça repetidas, acompanhadas de outros sintomas. 
O uso exagerado do computador, de videogames e da televisão, juntamente com poucas horas de sono, são as principais causas que provocam dores de cabeça nos mais pequenos.
No entanto, os especialistas atribuem a ocorrência dessa doença também ao estresse, e à ingestão de alguns alimentos ou bebidas. Quando uma criança reclama de dor de cabeça, devemos escutá-la e dar-lhe atenção. Pode ser que sua dor esteja relacionada com problemas físicos ou emocionais, ou com algum sintoma grave. Em todo caso, merece atenção. Se a criança se queixa que a cabeça dói e não tem relação com alguma enfermidade ou mal-estar físico, e se a dor que sente é forte e não atenua, deve levá-la ao pediatra. Uma criança que sente dor de cabeça com muita frequência também deve ser levada ao médico, para descartar qualquer outro tipo de doença.

Sintomas que acompanham as enxaquecas

Normalmente, uma dor de cabeça se caracteriza por uma dor pulsátil, palpitante, como pancadas de um martelo em um ou ambos os lados da cabeça. Muitas vezes a dor é tão forte que pode provocar enjôos, tonturas e vômitos, queda de pressão, incômodos estomacais e inclusive sensibilidade a ruídos, cheiros e à luz. As enxaquecas podem durar minutos ou horas, e em alguns casos, dias. A maioria das dores de cabeça, origina-se fora do crânio, nos nervos, nos vasos sanguíneos e nos músculos que recobrem a cabeça e o pescoço. Os músculos ou vasos sanguíneos podem se inflamar ou podem experimentar outras mudanças que estimulam ou exercem pressão sobre os nervos circundantes. Esses nervos enviam uma bombardeio de mensagens de dor ao cérebro, o que provoca a dor de cabeça.

Causas da enxaqueca infantil

São muitas as situações que podem desencadear na dor de cabeça das crianças:
1- Efeitos de alguns medicamentos.
2- Falta de sono.
3- Alimentação desequilibrada (muito açúcar, café, chocolate, massas, gorduras, etc.).
4- Lesões físicas.
5- Alterações hormonais.
6- Desidratação.
7- Estresse, cansaço e fadiga.
8- Uso exagerado de aparelhos como a televisão, o computador e aparelhos sonoros. 
9- Ansiedade.
10- Ambientes que se permitem o uso de cigarros.
11- A ingestão ou cheiro de subtâncias fortes e irritantes.
12- Ruídos fortes.
13- Problemas de vista. 
Cerca de 10% das dores de cabeça são provocadas por outros transtornos médicos, como são o caso das infecções de ouvido e dos seios nasais, as gripes, e infecções urinárias.

Prevenção da dor de cabeça nas crianças

Nos últimos anos, a enxaqueca está se convertendo em uma das doenças mais frequentes entre as crianças. Em muitos casos, chega a afetar os estudos e suas habilidades físicas e motoras. Por essa razão é necessária a prevenção. Sempre que possível, é importante que a criança tenha um vida equilibrada. Isso se traduz com que ela tenha tempo para comer, dormir, estudar, descansar, e brincar. É recomendável também que limite o tempo em que a criança fique em frente à televisão, dos videogames, ou do computador. Se a criança tem que tomar algum remédio, pergunte ao médico sobre os efeitos colaterais do mesmo. E esteja atenta ao que a criança come. Faça com que a criança tenha uma alimentação equilibrada, e que contenha os nutrientes e as vitaminas que ela necessita. No mais, não medique seu filho por causa de uma dor de cabeça. Os medicamentos só devem ser prescritos por um médico. Para aliviar a dor de cabeça do seu filho, o melhor é deitá-lo em um quarto fresco e escuro e silencioso, colocar um pano úmido e fresco na testa ou sobre os olhos, e pedir-lhe que relaxe e que respire fundo. Se ele gostar, coloque uma música tranquila. Você verá que a dor vai passar.

5 frases que você NÃO deve dizer ao seu filho



Você certamente sabe que o primeiro contato de uma criança com o mundo acontece dentro da família e que os adultos, portanto, tem um papel fundamental na formação da personalidade e identidade social de uma criança. Por isso, tanto os seus atos quanto aquilo que você diz para o seu filho tem grande importância – e podem ter um impacto positivo ou negativo sobre ele. 

Segundo a da professora de psicologia da faculdade Pequeno Príncipe (PR) , ligada ao hospital de mesmo nome, Mariel Bautzel, toda a estrutura psíquica e social de uma pessoa é formada na primeira infância. “Não é raro vermos adultos que não sabem lidar com os próprios sentimentos ou que desconfiam muito do outro”, explica a especialista. Para ela, a causa pode estar lá atrás, na infância. 

Pensando nisso, com a ajuda de Mariel e também da psicoterapeuta do hospital Infantil Sabará (SP), Germana Savoy, listamos cinco frases que você NÃO deve dizer ao seu filho. 

“Pára de chorar” 
A clássica frase inibe a expressão do sentimento da criança, sendo que o ideal é que você a ensine a lidar com as próprias emoções. “Sempre aconselho que os pais mostrem uma alternativa para o filho. Uma boa saída é pedir que eles mantenham a calma no momento do choro”, diz Germana. 

“Volte já para a sua cama, isso é só um sonho” 
Até os 5 ou 6 anos, os pequenos não sabem diferenciar com precisão o mundo real do mundo dos sonhos, por isso eles não entendem bem quando você disser que aquilo que elas vivenciaram não é real. O melhor é acalentá-lo, dizer que o medo logo vai passar e colocá-lo para dormir na cama dele novamente. 

“Essa injeção não vai doer” 
Mentir para o seu filho faz com que a relação de confiança entre vocês seja quebrada. Fale sempre a verdade. Além da dor da injeção, ele também vai ficar magoado por ter sido enganado. 

“Você não aprende nada direito” 
Crianças que tem uma referência negativa de si mesmas obviamente ficam com a autoestima prejudicada, explica Germana. E, como elas ainda possuem um mecanismo de defesa pouco desenvolvido, tudo o que um adulto disser terá um impacto enorme. Dizer que elas são burras, ou que nunca vão aprender matemática, por exemplo, pode fazer com que realmente acreditem que tem essas fraquezas.
"Se você não me obedecer, eu vou embora" 
A criança tem de aprender a respeitar os pais pela autoridade - e não por medo de perdê-los ou, pior ainda, de serem maltratados. Ameaças e chantagens estão fora de cogitação.
Claro que, às vezes, os pais acabam falando coisas que não gostariam... Se isso acontecer, não se culpe. O jeito é recuperar a calma e conversar com a criança, explicando que agiu de forma errada.

E quando o seu filho chora compulsivamente em local público?



Você sabe bem como é complicado quando seu filho começa a chorar em público compulsivamente. Além da tensão que você fica ao tentar fazer de tudo para ele se acalmar, imagine se ainda fosse insultada por uma outra pessoa nesse momento. Foi o que aconteceu com uma mãe e sua filha, com menos de 2 anos, em um ônibus em Oregon, nos Estados Unidos. Como a criança não parava de chorar, a motorista pediu que as duas se retirassem do veículo porque estavam atrapalhando a sua concentração para dirigir. 

Segundo noticiou o jornal OregonLive.com, os passageiros que estavam no ônibus ficaram indignados com a atitude da motorista e a maioria desceu, junto com a mãe e seu bebê, em protesto. 

Esperamos que nenhuma outra mãe passe por situação semelhante. Mas, para ajudar você a acalmar seu filho caso ele caia no choro (ou evitar que isso aconteça) no metrô, no ônibus, no avião ou em qualquer outro local público, conversamos com a pediatra Tania Shimoda Sakano, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. Confira dicas: 

Alimente o seu filho antes de sair de casa e leve algum alimento em caso de emergência, como leite em pó, frutas, biscoitos; 

- Verifique se não há necessidade de trocar a fralda da criança antes de ir a lugares públicos; 

- Na bolsa, leve aqueles objetos que o seu filho costuma usar para se acalmar ou dormir, como chupetas, brinquedos, fraldinhas; 


- Se a criança estiver doente, leve medicações para dor e febre, caso seja necessário o seu uso; 

- Conte uma história, seja inventada ou com base em um livro. Além de acalmar o seu filho, você vai se tranquilizar também; 

- Se o choro for desproporcional, procure o pediatra para uma avaliação assim que possível.

Divisão da licença-maternidade entre pais e mães é defendida no Senado



A proposta prevê, ainda, que um aumento do benefício de 120 para 180 dias e a licença-paternidade de cinco para 15 dias. Proposta de Emenda à Constituição (PEC 110/11) apresentada pela senadora Marta Suplicy (PT-SP) transforma a licença-maternidade em licença natalidade, permitindo sua concessão a qualquer um dos pais. Além disso, a PEC estende sua duração do benefício de 120 para 180 dias e a licença-paternidade de cinco para 15 dias. A concessão para os casos de adoção ou concessão de guarda para fins de adoção também seria assegurada pela nova lei. A proposta, que altera o inciso IV do artigo 3º da Constituição Federal, aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Na justificação da proposta, a senadora afirma ter proposto a ampliação da licença para 180 dias porque "o nascimento de um filho deve merecer crescente atenção do legislador, face não apenas a sua crucial importância, mas também devido à necessidade de uma política estatal brasileira que leve em conta as tendências demográficas atuais e futuras de nossa sociedade e, eventualmente, a elas ofereça um contraponto, se for esse o interesse nacional".
Marta Suplicy acrescentou que hoje, "mediante modernos processos tecnobiológicos de fecundação artificial", uma pessoa que integra união civil com outra do mesmo sexo pode alcançar a paternidade ou a maternidade. Assim, a lei tem a obrigação de proteger também esse modelos familiares, bem como a concessão da licença a qualquer um dos pais. Por fim, a representante afirma que os direitos trabalhistas previstos na Constituição "possam ser aplicados a todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero ou gênero".

5 erros que os pais cometem na hora de educar

Pode ser que você não perceba, mas, de vez em quando, repete os mesmos erros. Aprenda a identificá-los e corrigi-los


Depois de muito conversar, você dá o ultimato ao seu filho: “vista-se ou nós vamos ficar em casa”. Ele sequer olha para você e não levanta do sofá. “Ok, nós vamos ficar em casa”. Não é verdade, mas você não sabe mais o que fazer para que seu filho coloque a roupa. 

Calma! Educar é muito difícil, cansativo e todos sabem dos seus esforços para fazer o melhor. Entre uma conversa e outra, porém, pode escapar uma mentira antes de perder a paciência, sem que você m perceba. CRESCER conversou com especialistas para mostrar os erros mais comuns que os pais cometem durante a educação. Ah, e como corrigi-los, claro. Confira. 

ERRO 1: Mentir “Esse carro só liga quando todos os passageiros estiverem com o cinto. Só falta você colocar o seu”. Quantas vezes, você já se pegou mentindo para o seu filho para conseguir que ele faça algo que você deseja? Pode ser mentira ou chantagem, não importa. A relação entre filhos e pais deve ser o mais clara possível. Como ele vai confiar se você mente? “E não importa o quanto essa mentira seja insignificante, toda vez que você mente, você perde a chance de conversar abertamente”, diz a psicoterapeuta Teresa Bonumá, de São Paulo. 

COMO CORRIGIR: Troque a mentira pela conversa. Seja objetivo e explique a situação em detalhes para a criança entender. Em vez de dizer que o carro só liga se o seu filho colocar o cinto, peça para ele colocar o cinto, porque só assim, vocês podem transitar com segurança.


ERRO 2: Ameaçar e não cumprir 
Quem escolhe esse caminho, já sabe: da próxima vez que usar a mesma tática, seu filho não vai ouvi-la. Os exemplos são muitos: “se você não parar de jogar areia, vou tirar os seus brinquedos” ou “se você não me obedecer, vai ficar sem televisão”. Quando ele perceber que mesmo sem parar de jogar areia, os brinquedos continuam ali, não vai nem ligar quando você fizer o mesmo em uma próxima situação. 

COMO CORRIGIR: Em vez de ameaçar, avise o seu filho. Se ele persistir, tome alguma atitude imediatamente. Da próxima vez que isso acontecer, apenas o lembre do que aconteceu: “lembra que você ficou sem os brinquedos da última vez que jogou areia? Espero que isso não se repita, combinado?” 

ERRO 3: Desautorizar o pai (ou a mãe) na frente das crianças Após aquela arte que seu filho aprontou, seu marido decide colocá-lo de castigo. Durante a conversa entre eles, você se intromete, dizendo que basta uma conversa. O mesmo pode acontecer na hora de decidir o valor da mesada, o horário de buscá-lo na festa e assim por diante. Ao questionar a decisão do seu companheiro, você diminui a autoridade dele perante as crianças. 

COMO CORRIGIR: O melhor é sempre conversar antes de tomar a decisão. Se não for possível, não discuta na frente do seu filho. Espere para falar com o pai depois. 

ERRO 4: Comentar os defeitos do parceiro com seu filho “Seu pai é tão pão duro. Ele nunca vai comprar esse brinquedo para você”, “Nossa, sua mãe é muito atrapalhada, não consegue organizar as coisas”. Conversar sobre as falhas do seu parceiro com seu filho é tentador porque é ele que está no dia a dia ao seu lado, vivendo as mesmas situações. Mas não é um bom exemplo a ser dado. Em primeiro lugar, a atitude mostra desconsideração pelo pai (ou mãe) da criança. E, pior ainda, ela pode entender que pode fazer isso com qualquer pessoa também. 

COMO CORRIGIR: O comentário pode ser feito, mas na frente da pessoa para que ela possa se defender e assimilar a dica. Ah, e isso até pode virar uma brincadeira. 

ERRO 5: Quebrar as regras Seu filho já sabe que não pode comer assistindo TV. Mas, um belo dia, você está almoçando às pressas e liga a televisão. Rapidamente, seu filho chama a sua atenção. Para tentar escapar, você inventa uma desculpa e diz que você pode fazer isso, mas ele não. 

COMO CORRIGIR: Não tem jeito! O seu exemplo é a melhor solução. É ele que vai inspirar o seu filho a ser uma pessoa melhor.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dia das crianças 2011- Dicas de para te ajudar a escolher o melhor presente para os baixinhos

Tem de montar, de ninar, de cantar, de puxar e empurrar, com luzinhas, com música... Brinquedo sempre faz a alegria da criançada e são muitas as opções.



 É interessante conhecer os lançamentos de brinquedos, considerar as promoções e adquirir um produto de acordo com a faixa etária.
O mercado está repleto de opções de brinquedos para a compra e fica até um tanto complicado definir qual o item ideal para presentear no dia das crianças. Antes de sair para fazer uma pesquisa nas lojas, é fundamental ter em mente as preferências das crianças para não decepcionar na hora de entregar os presentes.
As principais marcas de brinquedos já preparam novidades para o dia das crianças 2011, tudo para aquecer as vendas e conquistar a preferência do público infantil. Os brinquedos que envolvem algum recurso tecnológico provavelmente serão os mais cobiçados nessa data, mesmo os preços não estando tão acessíveis assim. Não há dúvidas de que os brinquedos estão se modernizando e acompanhando os avanços de cada geração.
Os brinquedos disponíveis a venda nas lojas procuram traduzir os desejos das crianças e valorizam os personagens que fazem parte do universo infantil. Alguns brinquedos mais simples perderam um efeito de diversão para a criançada do século XXI, mas é fundamental que a criatividade e os sentidos sejam trabalhados de forma lúdica através de um brinquedo, moderno ou não.
Os pais precisam a incentivar as crianças a buscar lazer nos brinquedos educativos, afinal, esses produtos combinam aprendizado e diversão de maneira bem produtiva. Não é viável apenas ficar refém da tecnologia para brincar, as crianças do século XXI precisam conhecer propostas criativas e desenvolver habilidades por meio dos brinquedos.
Há sérias indagações sobre como escolher presente para o dia das crianças, afinal, os pais buscam agradar os filhos e fazer economia. Nesse ponto uma boa dica é sair para as compras sem a companhia da criança, fazer uma ampla pesquisa dos preços nas lojas especializadas. Ao perguntar qual o desejo da criança, peça para ela dar mais de uma opção para que o momento da escolha fique mais flexível. Procure não deixar para sair às compras na última hora, isso pode criar dificuldades para encontrar um determinado produto, principalmente se for lançamento.
Confira a seguir algumas dicas para escolher o presente ideal para cada idade e colecionar sorrisos no dia das crianças.
até 12 meses: é interessante comprar brinquedos que estimulem os sentidos e as percepções das crianças. Os itens devem ser apropriados para a faixa etária, sem apresentar peças pequenas que possam ser ingeridas. Brinquedos com formas variadas, sons e cores são boas sugestões de presentes.
de 1 a 3 anos: como as habilidades corporais estão sendo desenvolvidas, é interessante presentear com brinquedos que se enquadrem nesse sentido. Peças grandes para encaixar, bolas, cavalinho de balanço, velotrol são algumas das alternativas que funcionam como estimula da coordenação motora que está sendo desenvolvida.
de 4 a 6 anos: é importante presentear a criança nessa fase com brinquedos que contribuam com a criatividade e imaginação. Livros de figuras, casinhas, bonecas, conjunto para pintura, carrinhos e fantasia preenchem o universo infantil com encantamento.
de 7 a 9 anos: formada a sua personalidade, a criança com certeza terá mais opinião na escolha do presente. Os laptops infantis com uma série de atividades recreativas são bem vindos nessa fase, tal como os carrinhos de controle remoto e os jogos eletrônicos.
- de 10 a 12: apesar de estar no final da infância, com certeza essas crianças ainda desejam ganhar presentes no dia 12 de outubro. Reprodutores de músicas, videogames, livros, jogos de tabuleiro e outros produtos que estimulam a diversão costumam cair no gosto das crianças que estão quase entrando na pré adolescência.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

menino prodígio

Como fazer meu filho dividir os brinquedos?

O seu filho é uma daquelas crianças que não sabe dividir nada?
Não fique preocupada achando que ele está se tornando egoísta. Embora muitas vezes essa atitude seja constrangedora, saiba que esse comportamento é muito comum até mais ou menos os seis anos de idade. O segredo para lidar com isso? Calma e, claro, muito amor!
É meu, é meu, é meu!
O xis da questão é: por que a maioria das crianças não gosta de dividir suas coisas? De acordo com a psicóloga Juliana Morillo, passamos por diversas fases em nosso desenvolvimento e uma das primeiras fases é chamada de egocentrismo. “Nessa fase, a referência de mundo é o próprio sujeito, isto é, a criança ainda não tem capacidade de entender que existe ‘outro’ além dela, acreditando que tudo e todos existem porque ela existe”.
Pensando desta forma, não há razão para a criança dividir o que acredita ser só dela, seja um brinquedo, a atenção da mãe, da professora, ou seu espaço. Na verdade, “o que importa para o pequenino nesta fase é a satisfação imediata de seus desejos: e se lhe interessa ter seu brinquedo com ele naquele exato momento que outra criança também o deseja, é com choro, manha e negação do empréstimo que ele vai reagir”, explica a psicóloga.
O fato é que, embora isso incomode os pais, é normal uma criança pequena reagir desta maneira. Entretanto, ressalta Juliana Morillo, ela não deve crescer com este tipo de atitude.
“Com o passar do tempo, o baixinho deve caminhar para a socialização – que é a inclusão do outro em seu mundo – e isso exigirá dele o cumprimento de regras de conduta e a superação das frustrações por não ter seus desejos satisfeitos imediatamente à sua vontade”, afirma a psicóloga.

Um pouquinho de paciência ajuda

É normal que o pequenino tenha essas atitudes “egoístas” até os quatro e/ou cinco anos, já que é o momento em que está vivenciando a fase do egocentrismo. No entanto, “isso não significa que até antes desta idade os pais devem satisfazer todos os desejos da criança e não ajudá-la na socialização com os demais. O processo de socialização ocorre lenta e gradualmente. A referência da idade auxilia os pais a serem pacientes e terem compreensão da dificuldade que é para uma criança dividir seus pertences, mas o sucesso neste processo dependerá muito da atitude dos pais”, comenta Juliana Morillo.
O fato é que a melhor ferramenta para os pais lidarem com isso chama-se: paciência!
Perder a paciência com a criança quando ele não sabe e/ou não quer dividir não ajuda em nada, muito pelo contrário!
“A perda da paciência nunca propicia a boa educação. Além do mais, é importante notar a diferença entre a criança pequena, egocêntrica, que tem dificuldade natural em dividir, da pessoa egoísta, que se recusa deixar essa fase infantil desejando sempre a satisfação de seus desejos”, lembra a psicóloga.
A criança precisa ser ensinada a se socializar, mas os pais devem ter em mente que a maturidade emocional também deve ser respeitada nesse processo. “Não é porque já falaram para seu filho que ele precisa emprestar o brinquedo para o amiguinho, que a criança entendeu e o emprestará facilmente em uma próxima oportunidade. A educação se dá por meio de muita paciência e repetição. Perder a paciência pode resultar em não educar adequadamente a criança ao mundo social e interativo”, reforça Juliana Morillo.

Criança aprende com criança

Como vimos, é superimportante o contato do baixinho com outras crianças para aprender a dividir, mesmo que sejam irmãos ou primos.
“Quando a criança tem irmão(s), conta com a vantagem de aprender mais facilmente a dividir, já que necessariamente terá de dividir a atenção de seus pais e seu espaço em casa cotidianamente. O filho único acaba por ter a atenção toda voltada a ele, então o contato com outras crianças – primos, coleguinhas – pode ajudar neste processo”, comenta a psicóloga.
O fato é que é na vivência com o outro, no caso outra criança de idade aproximada, que a criança poderá treinar o trocar, ceder, dividir e receber.
E você, mamãe ou papai, tem como papel possibilitar estes encontros para auxiliar no desenvolvimento da socialização.
É por essa razão que a entrada da criança na escola facilita esse processo, afinal ela terá de conviver diariamente com outras crianças da mesma faixa etária, o que facilita o aprendizado. “Estar com coleguinhas na mesma sala de aula ajuda o pequeno a dividir melhor o espaço, a atenção da professora, materiais e brinquedos”, afirma Juliana Morillo.
Para a especialista, o papel da professora também é importante, pois é seu dever explicar a importância do outro e incentivar as crianças a dividirem. “É um trabalho que complementa e reforça o trabalho que os pais devem ter em casa”, ressalta.

Aprendendo a dividir

De acordo com a psicóloga, “a melhor maneira de ensinar o pequenino a dividir é ele sair do mundinho pai/mãe/filho e participar de várias situações sociais, onde fica exposto a situações em que não é o ‘centro das atenções’”.
Mas vale a dica: insistir exageradamente para que a criança divida não é o melhor caminho. “O ideal é ter paciência para ir explicando ao baixinho a importância do dividir e ajudá-lo a encontrar novas possibilidades para sua ‘perda’.”
Um exemplo do que NÃO deve ser feito é os pais arrancarem o brinquedo da mão da criança para dá-lo a outra. Ajude seu filho a entender que não estava brincando com ele, ou então que aquele outro brinquedo que ele também tem é muito legal para brincar naquele momento.
“Colocar limites e falar ‘não’ para a criança também é uma forma de ajudá-la a entender que nem tudo é do seu jeito, que os outros existem e com eles existem as regras de convivência. Estimular a doação de brinquedos e roupas para crianças carentes também é uma boa estratégia”, ensina Juliana Morillo.
É fundamental que os próprios pais deem o exemplo, ou seja, que também saibam dividir com os demais e demonstrem o respeito ao espaço do outro. Podem parecer exemplos bobos, mas mostrar ao pequeno que você respeita vagas reservadas aos idosos no estacionamento e não fura filas, muitas vezes têm mais resultado do que insistir com ele: “empresta o seu carrinho para ele, filhinho”. Afinal, como dizia sua avó: o exemplo vem de casa!