Não se pode falar de educação sem amor...

A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar
para mudar o mundo. Os filhos tornan-se para os pais, segundo a educação que
recebem, uma recompensa ou um castigo. Educar é crescer. E crescer é viver.
Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra...


sexta-feira, 8 de julho de 2011

menino prodígio

Como fazer meu filho dividir os brinquedos?

O seu filho é uma daquelas crianças que não sabe dividir nada?
Não fique preocupada achando que ele está se tornando egoísta. Embora muitas vezes essa atitude seja constrangedora, saiba que esse comportamento é muito comum até mais ou menos os seis anos de idade. O segredo para lidar com isso? Calma e, claro, muito amor!
É meu, é meu, é meu!
O xis da questão é: por que a maioria das crianças não gosta de dividir suas coisas? De acordo com a psicóloga Juliana Morillo, passamos por diversas fases em nosso desenvolvimento e uma das primeiras fases é chamada de egocentrismo. “Nessa fase, a referência de mundo é o próprio sujeito, isto é, a criança ainda não tem capacidade de entender que existe ‘outro’ além dela, acreditando que tudo e todos existem porque ela existe”.
Pensando desta forma, não há razão para a criança dividir o que acredita ser só dela, seja um brinquedo, a atenção da mãe, da professora, ou seu espaço. Na verdade, “o que importa para o pequenino nesta fase é a satisfação imediata de seus desejos: e se lhe interessa ter seu brinquedo com ele naquele exato momento que outra criança também o deseja, é com choro, manha e negação do empréstimo que ele vai reagir”, explica a psicóloga.
O fato é que, embora isso incomode os pais, é normal uma criança pequena reagir desta maneira. Entretanto, ressalta Juliana Morillo, ela não deve crescer com este tipo de atitude.
“Com o passar do tempo, o baixinho deve caminhar para a socialização – que é a inclusão do outro em seu mundo – e isso exigirá dele o cumprimento de regras de conduta e a superação das frustrações por não ter seus desejos satisfeitos imediatamente à sua vontade”, afirma a psicóloga.

Um pouquinho de paciência ajuda

É normal que o pequenino tenha essas atitudes “egoístas” até os quatro e/ou cinco anos, já que é o momento em que está vivenciando a fase do egocentrismo. No entanto, “isso não significa que até antes desta idade os pais devem satisfazer todos os desejos da criança e não ajudá-la na socialização com os demais. O processo de socialização ocorre lenta e gradualmente. A referência da idade auxilia os pais a serem pacientes e terem compreensão da dificuldade que é para uma criança dividir seus pertences, mas o sucesso neste processo dependerá muito da atitude dos pais”, comenta Juliana Morillo.
O fato é que a melhor ferramenta para os pais lidarem com isso chama-se: paciência!
Perder a paciência com a criança quando ele não sabe e/ou não quer dividir não ajuda em nada, muito pelo contrário!
“A perda da paciência nunca propicia a boa educação. Além do mais, é importante notar a diferença entre a criança pequena, egocêntrica, que tem dificuldade natural em dividir, da pessoa egoísta, que se recusa deixar essa fase infantil desejando sempre a satisfação de seus desejos”, lembra a psicóloga.
A criança precisa ser ensinada a se socializar, mas os pais devem ter em mente que a maturidade emocional também deve ser respeitada nesse processo. “Não é porque já falaram para seu filho que ele precisa emprestar o brinquedo para o amiguinho, que a criança entendeu e o emprestará facilmente em uma próxima oportunidade. A educação se dá por meio de muita paciência e repetição. Perder a paciência pode resultar em não educar adequadamente a criança ao mundo social e interativo”, reforça Juliana Morillo.

Criança aprende com criança

Como vimos, é superimportante o contato do baixinho com outras crianças para aprender a dividir, mesmo que sejam irmãos ou primos.
“Quando a criança tem irmão(s), conta com a vantagem de aprender mais facilmente a dividir, já que necessariamente terá de dividir a atenção de seus pais e seu espaço em casa cotidianamente. O filho único acaba por ter a atenção toda voltada a ele, então o contato com outras crianças – primos, coleguinhas – pode ajudar neste processo”, comenta a psicóloga.
O fato é que é na vivência com o outro, no caso outra criança de idade aproximada, que a criança poderá treinar o trocar, ceder, dividir e receber.
E você, mamãe ou papai, tem como papel possibilitar estes encontros para auxiliar no desenvolvimento da socialização.
É por essa razão que a entrada da criança na escola facilita esse processo, afinal ela terá de conviver diariamente com outras crianças da mesma faixa etária, o que facilita o aprendizado. “Estar com coleguinhas na mesma sala de aula ajuda o pequeno a dividir melhor o espaço, a atenção da professora, materiais e brinquedos”, afirma Juliana Morillo.
Para a especialista, o papel da professora também é importante, pois é seu dever explicar a importância do outro e incentivar as crianças a dividirem. “É um trabalho que complementa e reforça o trabalho que os pais devem ter em casa”, ressalta.

Aprendendo a dividir

De acordo com a psicóloga, “a melhor maneira de ensinar o pequenino a dividir é ele sair do mundinho pai/mãe/filho e participar de várias situações sociais, onde fica exposto a situações em que não é o ‘centro das atenções’”.
Mas vale a dica: insistir exageradamente para que a criança divida não é o melhor caminho. “O ideal é ter paciência para ir explicando ao baixinho a importância do dividir e ajudá-lo a encontrar novas possibilidades para sua ‘perda’.”
Um exemplo do que NÃO deve ser feito é os pais arrancarem o brinquedo da mão da criança para dá-lo a outra. Ajude seu filho a entender que não estava brincando com ele, ou então que aquele outro brinquedo que ele também tem é muito legal para brincar naquele momento.
“Colocar limites e falar ‘não’ para a criança também é uma forma de ajudá-la a entender que nem tudo é do seu jeito, que os outros existem e com eles existem as regras de convivência. Estimular a doação de brinquedos e roupas para crianças carentes também é uma boa estratégia”, ensina Juliana Morillo.
É fundamental que os próprios pais deem o exemplo, ou seja, que também saibam dividir com os demais e demonstrem o respeito ao espaço do outro. Podem parecer exemplos bobos, mas mostrar ao pequeno que você respeita vagas reservadas aos idosos no estacionamento e não fura filas, muitas vezes têm mais resultado do que insistir com ele: “empresta o seu carrinho para ele, filhinho”. Afinal, como dizia sua avó: o exemplo vem de casa!



quinta-feira, 7 de julho de 2011

festinha de 1 ano

Um ano se passou desde o nascimento do bebê, mais será que vale a pena gastar muito em uma enorme festa para o pequeno? Depende, essa resposta é bem complexa... aniversário é sempre um motivo para se comemorar, porem o pequeno não vai se lembrar deste evento, então apesar de ser uma festa infantil, quem mais vai aproveitar do evento são seus convidados.
 Até uma dica que uso muito é  preparar tudo, principalmente o orçamento com antecedência.

Mais dicas para que a festa seja um sucesso 

• Deixe um trocador à disposição dos convidados. 

• Ofereça um lugar tranquilo para bebês mamarem ou dormirem. 

• Se a festa for em casa, tire seu animal de estimação de circulação -- para a segurança dele próprio! 

• Fique de olho no chão, durante a festa, para não deixar nenhum objeto engolível ou perigoso ao alcance dos bebês (principalmente restos de balões estourados). 

• Os bebês vão brincar um ao lado do outro, e não juntos. Deixe alguns brinquedos à mão num espaço livre, onde eles possam circular pelo chão. 

• Tente relaxar -- faça as coisas no ritmo do bebê e tente se desvencilhar da sua idéia pré-concebida de como seria a festa perfeita. Talvez não seja nada daquilo que você sonhou. 

• Recrute um voluntário para tirar fotos ou filmar a festa. Você vai estar muito ocupada para fazer isso, e corre o risco de ficar sem a lembrança. 

domingo, 3 de julho de 2011

Brincadeiras Antigas (resgatando a cultura e estimulando a criatividade da criança)



Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.
Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além das brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa dentre várias outras e assim, se divertiram por décadas e décadas.
Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.
Uma boa sugestão para o dia das crianças é a família fazer um levantamento das brincadeiras do tempo de seus pais e de seus avós, aproveitando para distraírem com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e das possibilidades de se criar jogos e brincadeiras. O mais importante disso? Ensiná-los que pra brincar não precisamos gastar.
A Professora Marilania Vieira da Escola Municipal de Ensino Fundamental “Mauro Antônio Mendes Fiúsa” na cidade de Tatuí-SP, fez um projeto com seus alunos do 1º ano do ensino Fundamental, convidando os pais e responsável dos alunos, para que cada pai ensinasse uma brincadeiras. Foi fantástico!!! As crianças e pais se divertiram muito brincando juntos, aprendendo e recordando.


Assim, apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras antigas q brincamos com a criançada:

Barra manteiga:
Dois grupos de crianças ficam a cerca de 8 metros de distância. Uma das participantes vai até o grupo adversário e bate, de leve, nas mãos de todas as crianças. Quem receber um tapa forte corre atrás da que bateu. Se conseguir pegar, leva-a para a sua equipe e se torna a próxima a desafiar o outro grupo. Ganha a equipe que ficar maior.

Corre cotia:
Conhecida também como "Lenço atrás", os participantes sentam-se em uma roda e cobrem os olhos. Um deles anda em volta com um lenço na mão para deixar atrás de um dos amigos. E vai cantando a música: “Corre, cotia, na casa da tia. Corre, cipó, na casa da vó. Lencinho na mão, caiu no chão. Moça bonita do meu coração. Posso jogar? Ninguém vai olhar?”. O jogador que achar o lenço atrás corre atrás do que jogou. Quando pegá-lo, ele vira o "cantador", o outro se senta e a brincadeira recomeça.

Mãe da rua:
Tire a sorte para saber quem será a mãe da rua e divida o pessoal em dois times. Cada um ficará numa "calçada" e a mãe da rua, no meio. Todos têm que atravessar de um lado para outro pulando em um pé só e fugindo. Quem for pego será a próxima mãe da rua. A brincadeira termina quando todos forem "presos". Vale empurrar o sofá e brincar na sala mesmo.

Policia e ladrão:
Uma equipe selecionada por seus amigos sao a polícia a outra sao os ladroes os policiais saem correndo atraz dos ladroes o ladrao pego tem que ficar na prisao ou cadeia (um lugar selecionado por vocês) e eles nao podem fugir até outro ladrao vim e tocar na mao dele ...
quando todos os ladroes sao pegos o jogo acaba

Mamãe polenta:
Uma criança vai ser a Mamãe Polenta e o resto da criançada vai ser filho.
Mamãe está na cozinha preparando uma polenta, e os filhos, atraídos pelo cheirinho gostoso, perguntam:

filhos - Mamãe, que cheiro bom é esse?
mãe - Polenta, meus filhos.
filhos - Dá um pouquinho?
mãe - Não, agora eu vou à missa. Só depois, quando o papai chegar.

E a mãe tranca a polenta no forno e vai para a missa levando a chave.
Enquanto a mãe reza, suas mãos estão para trás entreabertas, segurando a chave.
Os filhos seguem a mãe e um deles rouba a chave sem a mãe perceber. Saem de fininho e, de volta à casa, abrem o forno e comem toda a polenta.
Quando a mãe volta da missa, todos os filhos ficam se contorcendo e choramingando, dizendo assim: "Ai, que dor de barriga! Ai que dor de barriga!”.
E acontece o seguinte diálogo:

mãe - Cadê a Polenta que estava aqui?
filhos - O gato comeu...
mãe - Cadê o gato?
filhos - Está em cima do telhado...
mãe - E como eu faço pra subir?
filhos - Pega uma escada...
mãe - E se eu cair?
filhos - Bem feito!

E a mãe sai correndo atrás deles por causa da malcriação!
Quem for pego será a próxima Mamãe Polenta.

Passa Anel:
Todos juntam as mãos, palma com palma. O passador da vez vai 'cortando' as mãos dos outros até deixar, discretamente, o anel em uma delas. Então, pergunta a um dos jogadores com quem está o anel. Se o jogador acertar, é o próximo passador.


Duro ou mole:
 É um jogo de pega- pega, só que quando alguém é pego, deve ficar imóvel, esperando alguém salvá-lo, ou seja, tocar nele para que fique livre novamente. Desenvolver: Na hora em que pegar alguém, o pegador diz: duro, e quando for salvo, o salvador diz: mole. A brincadeira acaba quando um coleguinha for pego mais de duas vezes.